Me visto de silencio
e mergulho sem medo
neste espaço desconhecido
que me possui.
Penetro em aguas turvas
sem medo
pois sei,
na calmaria das ondas
encontrarei a luz.

Na força do silencio
me reconstruo
refaço caminhos
retiro as pedras
replanto sementes
arranco as daninhas
ervas que penetraram
e muitas sementes 
mataram.

Com a força do silencio
sutil e severa
acalmo meus sonhos
desmonto quimeras
destruo ilusões
no silencio
retorno, 
a partir do silencio
acordo!
  
Mariangela Barreto
Enviado por Mariangela Barreto em 25/11/2013
Reeditado em 29/11/2013
Código do texto: T4585968
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