O medo em si

Pai tira de mim esse medo

Apague os monstros do espelho

Derrama tua luz sobre mim

Para que os dos escuro

Também possam se apagar

Ah pai já é grande o peso

Todos os olhares de terceiros

Aumentam mais ainda o fardo

Por isso algumas coisa na vida

Começaram a errado dar

Eu nunca fui um covarde

Nem pedi para diminuir os tormentos

Mas os pesadelos agora são intensos

E as vozes me acompanham

Mesmo que em silêncio possa estar

Então pai não me dê fardos mais leves

Dá-me apenas um pouco mais de coragem

Para que assim meus ombros não se abatam

E que tudo isso possa eu suportar

Dá-me também um pouco mais de confiança

Pois até mesmo em uma impoluta criança

Eu já não consigo acreditar

Pai ilumina meu o caminho

Não precisa retirar os espinhos

Esteja apenas ao meu lado

Que assim eles tendem a murcha

Pai tira de mim esses ruins pensamentos

Eu penso muito e é grande o tormento

Pois de coisas ruins quero me afastar

Pai que seja feita a tua vontade

Que minha honra não me mate

E que de ti não possa me afastar.

Elisérgio Nunes
Enviado por Elisérgio Nunes em 19/11/2013
Reeditado em 25/01/2014
Código do texto: T4577490
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