O Colosso
Como memórias assim tão marcantes que queimam e já são esquecidas
A ferro e fogo, mentiras são usadas como formas de consolo e poder
Um momento singelo e mágico, esquecido, como poeira varrida pra baixo do tapete
A vida passa rápido
Casas que antes eram repletas de risos, festas e famílias, hoje são espaços vazios
O eco nas paredes é vazio, nulo e de poucas notas,
Tristes, falsas, vazias e sem sentimento ou pudor algum de mentir
Trapaças como recompensas, o ódio disseminado
Pessoas vazias e sem amor
Todos esperando zumbis...como se muitos por aqui já não fossem como zumbis.
O colosso vê as pessoas levantarem-se e caírem por terra
O colosso vê as pessoas sendo ingratas umas com as outras
E ao menor bel-prazer de sua personalidade, contentam-se em viver como são
O colosso vê pessoas nulas e falsas, cheias de poder e vazias de amor ao próximo
O colosso vê a queda e a derrocada, e sente falta da união e da humildade
O colosso vê toda a involução e retrocesso da humanidade em diversos setores
E o amor ficando pra trás cada vez mais...
Quando amizades são desfeitas, e todo o amor é passageiro
Quando tudo gira em torno de interesses e os prazeres são como água
A todo o instante e lugar, amizades são desfeitas
Porque muitas pessoas preferem ser amigas delas próprias
E o colosso vai vendo a cada dia, a memória da humanidade se apagar...