Morpheu
Os olhos se fecham.
E o terceiro se abre.
Para que reine o sono.
Os súditos de Morpheu,carregam-lhe em seu trono.
Pessoas silênciam a alma ao vê-lo passar,ajoelham-se,devotas são,pois dele são os caminhos,que brandam-se.
Desde a rainha até o escravo,na bruma lilás,que por sua volta se forma deixam rastros,do rastro que beira a ponte entre o dormir e estar acordado.
Flautas da noite!
Ele passa com lavanda e sua barba de estrelas;correntezas de Impérios,que dormem enquanto com as Luas levitam,lentamente;silenciosamente.
Perfumes noturnos,
a rota de Morpheu traça os túneis das respostas, que moram ao redor de teu trono.
Em uma valsa ele exala uma serenata, lunar e na posição do Deus que antecede o fechar dos olhos e que habita.
Árbitra o Santuário do Sono.
Morphinas Morphinos Morpheus..
Velas;Helenas e Perseus.
O berço grego da vida,o reverenciam.
Em um mundo que subconsciente,os faz tornar cientes ,enquanto dormem em seus expoentes celestes.
Morpheu passa.curva-te, revereciam,escravo mortal do sono natural, obrigatório e terrestres.