Jardim de Samael
Aroma adocicado,
Cortesia de seu jardim
Que da frutos.
Ah mão,
Pesa-me a esquerda...
Vida,
Proeminente de seu podar,
Das formigas em decida
Cabendo a elas seu lugar.
Até mesmo, ao cortar o mal pela raiz,
Compaixão sente
Pela existência a se findar, apagando chamariz.
Diga-me por onde tem estado,
Observando o Mundo,
Através de vossos olhos, constatado
Será que achas, chagamos nós ao fundo?
Temos a espada,
Fio de destino,
Prata que nos fere.
Ainda que citado,
Algum malefício,
Reto predicado
Ao Senhor nada omisso.
Luz! Luz!
Incandescente.
Nos forje novamente
Mesmo na brasa que reluz,
Cicatrizes.
E se abrir meus olhos, ao seu conhecimento,
Que cega por plasma, pura luz,
Acolhimento,
Do crucifixo à madeira, fogo púrpuro expurgado da cruz.
Com teus lindos e seis refúgios,
Apenas enxergo a paz,
Sem subterfúgios
Amor que não se apagará jamais.
Não desejo Guerra, porém,
De qualquer forma serei seu soldado,
Teu servo refém
Se assim for a mim ordenado.
O mistério em amar,
Oferecer sacrifício,
Origem soberana diante da criação.