Jardim de Samael

Aroma adocicado,

Cortesia de seu jardim

Que da frutos.

Ah mão,

Pesa-me a esquerda...

Vida,

Proeminente de seu podar,

Das formigas em decida

Cabendo a elas seu lugar.

Até mesmo, ao cortar o mal pela raiz,

Compaixão sente

Pela existência a se findar, apagando chamariz.

Diga-me por onde tem estado,

Observando o Mundo,

Através de vossos olhos, constatado

Será que achas, chagamos nós ao fundo?

Temos a espada,

Fio de destino,

Prata que nos fere.

Ainda que citado,

Algum malefício,

Reto predicado

Ao Senhor nada omisso.

Luz! Luz!

Incandescente.

Nos forje novamente

Mesmo na brasa que reluz,

Cicatrizes.

E se abrir meus olhos, ao seu conhecimento,

Que cega por plasma, pura luz,

Acolhimento,

Do crucifixo à madeira, fogo púrpuro expurgado da cruz.

Com teus lindos e seis refúgios,

Apenas enxergo a paz,

Sem subterfúgios

Amor que não se apagará jamais.

Não desejo Guerra, porém,

De qualquer forma serei seu soldado,

Teu servo refém

Se assim for a mim ordenado.

O mistério em amar,

Oferecer sacrifício,

Origem soberana diante da criação.

Earhuon
Enviado por Earhuon em 02/09/2013
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