NO MEU MAR
Ysolda Cabral
Com tanta clareza,
Não conseguia enxergar...
Como barco a deriva,
Num mar revolto,
Fiquei me deixando levar...
Por vezes sentia salgado o paladar,
Se das ondas, ou se das lágrimas;
Não consigo mais precisar...
A desorientação era tanta,
Mais tanta, tanta;
Nem vale à pena lembrar...!
Sem vislumbrar horizontes,
E sem perspectivas;
Desisti de sonhar.
E, pelas asas do Destino,
Pela força da Sua Natureza,
Consegui me resgatar.
Não sei se foi num dia de domingo,
Ou numa segunda-feira.
- Aliás, tanto faz! -
Para quem continua a navegar.
Recife-PE
29/08/2013
Em Reedição Ventania
**********
Ilustração: Carlos Lócio
Pintor pernambucano e professor de artes plásticas
Ysolda Cabral
Com tanta clareza,
Não conseguia enxergar...
Como barco a deriva,
Num mar revolto,
Fiquei me deixando levar...
Por vezes sentia salgado o paladar,
Se das ondas, ou se das lágrimas;
Não consigo mais precisar...
A desorientação era tanta,
Mais tanta, tanta;
Nem vale à pena lembrar...!
Sem vislumbrar horizontes,
E sem perspectivas;
Desisti de sonhar.
E, pelas asas do Destino,
Pela força da Sua Natureza,
Consegui me resgatar.
Não sei se foi num dia de domingo,
Ou numa segunda-feira.
- Aliás, tanto faz! -
Para quem continua a navegar.
Recife-PE
29/08/2013
Em Reedição Ventania
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Ilustração: Carlos Lócio
Pintor pernambucano e professor de artes plásticas