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REGENERAÇÃO
Pobre homem! Sem bússola, sequer um sextante,
Náufrago perdido, na corrente cósmica errante
Buscas saudoso nas cintilações distantes
Mundos que a tua memória obliterou.
Que fizeram à tua gloriosa plenitude?
Pois ias ao céus!... pisavas astros, entretinhas-te nas estrelas!
Podias muito bem fazê-lo, ó homem!
Mas um dia, quando o teu coração estiver leve,
Livre da desditosa febre malsã,
Não terás mais o valor das folhas caídas
Tampouco das águas sem serventia.
Retornarás, então, ao teu iluminado caminho
Em par a “Quem” o resgatou e o conduz
Serás novamente o triunfo do barro na luz!