Poesia-

 
Chão vermelho
 
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Cor de  carmesim tinge os meus pés
No contato deste chão que piso
Tento  não  me contaminar
Chão vermelho, terra sangrenta
Onde  agressão  e violência não tem  justiça.
 
Onde foram parar os direitos,  a integridade
Dos pobres trabalhadores  e  inocentes
Neste mundo  infiel,cruel
Que preferem derramar sangue inocente
A  auxiliar os  verdadeiros  fiéis?
 
O mundo jaz no maligno
É o que  todos já dizem
Mas é verdade este dito
Pois  muitos são malditos
Nem passam pelo veredicto.
 
O sangue dos inocentes lavam a Terra
Não há resquícios de  veracidade
Nem  vestígios de liberdade
O mundo jaz mesmo no maligno
No fundo tudo é vaidade.
 
Um dia  tudo vai findar
A  tristeza, crueldade e desamor
Não pode continuar assim
A imperar o terror
Não sei pra que tanta dor.
 
Certamente terá fim
Tudo está escrito
Tenho já lido
Aguardo impaciente
O dia  que está  por vir.
 
Autora: Margareth Rafael
 
A poetisa de alma branca
margarethrafael
Enviado por margarethrafael em 10/07/2013
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