Poesia-
Chão vermelho
Cor de carmesim tinge os meus pés
No contato deste chão que piso
Tento não me contaminar
Chão vermelho, terra sangrenta
Onde agressão e violência não tem justiça.
Onde foram parar os direitos, a integridade
Dos pobres trabalhadores e inocentes
Neste mundo infiel,cruel
Que preferem derramar sangue inocente
A auxiliar os verdadeiros fiéis?
O mundo jaz no maligno
É o que todos já dizem
Mas é verdade este dito
Pois muitos são malditos
Nem passam pelo veredicto.
O sangue dos inocentes lavam a Terra
Não há resquícios de veracidade
Nem vestígios de liberdade
O mundo jaz mesmo no maligno
No fundo tudo é vaidade.
Um dia tudo vai findar
A tristeza, crueldade e desamor
Não pode continuar assim
A imperar o terror
Não sei pra que tanta dor.
Certamente terá fim
Tudo está escrito
Tenho já lido
Aguardo impaciente
O dia que está por vir.
Autora: Margareth Rafael
A poetisa de alma branca