O MONGE...
Entre criptas e prótons
A fera Electra eletriza
Os feixes de elétrons
Cicatrizam pela rádio
As feridas cancerígenas
Do corpo e do espírito
No feitiço da doença
Enquanto o Monge reza
Sem um único fio de cabelo
Ou de um só pelo no cerebelo
E as ondas magnetizam
Pela pele que não repele
O ar sofrível da sudorese
Que escorre pelos poros
Pelas encostas e pelas preces
A vida que se esvai e renasce
Pelas células moribundas
Fecundam novas sementes
Atomizando centelhas
Que nos espelham
O riso farto sepultando
Velhas lágrimas!
Estamos agora próximos
Do contato pessoal e divino
Que nos trará a verdadeira Luz!
Hildebrando Menezes
Entre criptas e prótons
A fera Electra eletriza
Os feixes de elétrons
Cicatrizam pela rádio
As feridas cancerígenas
Do corpo e do espírito
No feitiço da doença
Enquanto o Monge reza
Sem um único fio de cabelo
Ou de um só pelo no cerebelo
E as ondas magnetizam
Pela pele que não repele
O ar sofrível da sudorese
Que escorre pelos poros
Pelas encostas e pelas preces
A vida que se esvai e renasce
Pelas células moribundas
Fecundam novas sementes
Atomizando centelhas
Que nos espelham
O riso farto sepultando
Velhas lágrimas!
Estamos agora próximos
Do contato pessoal e divino
Que nos trará a verdadeira Luz!
Hildebrando Menezes