Chegar e partir outra vez
Após muita inconveniência atroz,
e para redundar um tanto melhor;
fiz-me de indigente e santo-algoz.
À veleidade de desgastado retrós.
Pensei saber, porém, tenho de roer
vaidosa ignorância de que nada sei.
Sou o vil-bom-ruim, finito-sem-fim?
Afinal, quem sou desta verônica vez,
filho do Filho, qual morreu por mim?
Seria vaidoso e orgulhoso freguês
a alimentar aquela quimera altivez?
Quiçá, um eterno-estúpido aprendiz.
Realmente, nada sei de tudo o que fiz.
Portanto, se puder partir para nova era
na inocência de uma criança, que espera
ganhar compreensão de amorável futuro
qual me queira livrar deste ignaro escuro.
Aceito essa graça, modestamente.