CAUDA DE COMETA
Quando viajar para as constelações
viajarei numa cauda de cometa,
pois tenho que partir fugaz pra
não sofrer o meu pesar carnal...
Pois não suporto ou entendo o porque da dor,
seja emocional ou de tecidos...
Não sou o filho oferecido
para os cegos e desentendidos.
Não aceito no íntimo ter vindo
ao mundo através das lamentações,
prazer e felicidade é o que importa,
sendo assim, deixarei legados de
palavras românticas perdidas ao vento,
mas colhidas pelas ninfas
e semeados na boa terra pra bom seres...
E nas estações a espera das suas viagens
sólidas,talvez será de bom alento.
Não me importa
quanto deixarei ou quando partirei,
pois partido ya estoy.
Importa é criar como um semi-deus de barro,
ofertando as líricas linhas por trocas de migalhas terrestres,
por egocentrismo e vaidades aceito elogios humano-amigos...
E olhares estranhos.
Pelo poder da lembrança luto contra a morte genética-oferecida...
Todavia tenho fé na visita noturna do anjo da vida.
Para uma eternidade pensante e de coração cheio crio!
Onde o espírito já tombado seja elevado em preces,
por quem sorveu a minh`alma impressa.
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