MORRI E NEM VI
(Sócrates Di Lima)

A noite desceu lentamente,
Como sempre me levou de mansinho,
Abraçou-me como a mãe que pega o filho,
E o faz adormecer.
Então o silêncio iunvadiu minha alma,
E a escuridão apagou a luz.
Meu corpo inerte estendeu-se,
E sobre o leito desfaleceu-se,
Ao nu do consciente.
Então uma névoa fina abriu-me os olhos,
E por uma estreita escada descia,
As cores brancas adornavam o tempo,
E os olhos viam luzes incandescente,
Como se os raios do Sol,
Filtrava a lua,
E prateava a manhã.
Havia um silêncio profundo,
E desci as escadarias sem sustentacão.
Olhei oa longe e minha alma sorria,
Meus olhos brilhavam ao ver o dia.,
E do nada surgiu um pássaro gigante,
Em brancas nuvens,
Sem o azul no céu.
Senti minha carne tremer,
Meus braços crescer,
E deles emergiram penas longas e brancas,
Como asas de o maior pássaro do mundo.
O vento soprava forte,
E como se me tomasse a sorte,
Meu corpo se soltou do nada, para o nada,
E me pus a voar....
Gritava de alegria,
Gargalhava,
Voava....
De repente como um paraíso,
Uma terra prometida,
Cheia de luzes brancas,
Mostravam a planicie toda verde,
Flores brotando do nada,
Cachoeiras despencando do céu...
Animais surgindo de florestas virgens,
Corriam como se em desfiladeiros,
ED eu voava...
Plainava feito um condor,
Náo me via em corpo humano,
Mas, como se uma veste branca me cobrindo,
E eu voava por entre flores,
Borboletas gigantes,
Voava....voava..voava...
Era leve  feito pluma,
Não sentia meus pecados,
Minhas dores,
Minhas lágrimas,
minhas saudades....
Voava....voava..voava...
Fazia acrobacias sobre mim,
Brincando com os ventos,
Atravessando nuvens,
Raspando o peito na água azul infinita
de lagos adormecidos,
Onde peixes voavam como se tivessem asas....
Foi um dia inteiro,
Ou uma noite, náo sei...
De repente,
Pousei....
As luzes foram se apagando,
E eu me via naquela escada novamente,
Subindo...
Subindo...
Já náo tina mais cores brancas,
Nem nuvens,
Nem cores....
E uma porta de repente se abriu,
E eu cai do nada,
Como se uma porta no céu se abrisse,
E sem para-quedas d
espencasse num aabismo escuro,
Com ecos dos meus gritos,
Foi então,
Que eu acordei no chão,
Ao pé da cama,
Chorando e rindo,
Como se voltasse do outro lado do meu sonho.
Foi assim, que durante o dia,
Em lampejos,
Fui me recordando do sonho,
E aos poucos colocando em papel,
Culminando com esta narrativa,
Que nem sei se aconteceu,
Não sei se morri,
Não me quiseram,
E eu voltei,
Não era a minha hora,
e eu assim, feliz fiquei,



Socrates Di Lima
Enviado por Socrates Di Lima em 22/03/2013
Reeditado em 02/04/2013
Código do texto: T4202933
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