NATURALIDADE I
Sinto a revolta dos meus pensamentos
Desculpe se não me contenho nesta vida
Nesta longa agressividade expressiva
Esbanjando delicadeza, com um espirito de nobreza
Somente querendo permanecer.
Eu odeio estas coisas mortas que eles tentam nos vender.
Não quero a carne em outra carne sem compromisso
E as passagens estreitas do paraíso para mim é liberdade
Objetividade de quem procura vencer;
Dor? Afinei a ponta do punhal e isto é franqueza,
Meu Rei sentou-se a minha mesa eu vou prevalecer.
E continuo em votos vivos de tremula verdade
Enquanto procuram por Marte eu procuro não me envaidecer.