Empurrado, ao sabor dos seus ventos
Atiro-me ao mar
Eterno navegador, viajante solitário
Acompanha-me apenas um insistente desejar
Eis um tempo que não sei quando
Um lugar que não tem fim
Meu espírito, ente partido, que me chama
Enquanto o procuro, em vão
Por mim, aquele pedaço segue a clamar
Na esquina de minhas saudades
Para que nunca esqueça de voltar