Os cinco sentidos
O universo toca meu corpo,
Sinto-o na brisa do mar.
Toca-me como as mãos de Midas,
E minha alma vem transformar.
Eu posso ver o invisível.
Enquanto no mundo sensível viver,
Serei capaz de ver o incrível,
De ver a Fênix renascer.
O cheiro do cerrado vem da infância,
Cerrado salense que me viu nascer.
Sinto o cheiro da esperança,
Na criança que há de crescer.
Eu posso ouvir o Universo,
Como ouço o bater das mãos.
Posso também ouvir o perverso,
Respeitando-o como irmão.
Eu posso sentir o gosto do beijo,
Na face do corpo que sua.
Posso sentir o gosto do desejo,
De uma criança de rua.
Eu vou dominar os sentidos da vida,
O tato, paladar, olfato,..., audição.
Vou a busca da Verdade estabelecida,
Que é o Deus de meu coração.
Autor: Donizete de Castilho(28/01/07)
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