Cidade dos demônios

Como me sinto só,

Em meio ao circulo de vozes.

Sinto o toque da tristeza,

Esfarelando a alegria.

Eu vejo a Maldade,

Em conseqüência da inocência.

As asas batem,

Trazendo a brisa de desolação.

Como dói, ver corpos estirados no chão,

Porque os mesmo refletem minha imagem...

E aos cantos, eu ouço o choro de bastardos,

Que mereciam a felicidade.

O céu torna-se cinzento

E a chuva começa a cair,

Levando na enxurrada

Uma forma de se cobrir.

Pessoas pulam para a perdição,

Em forma de suicídio.

Outras rezam

Enquanto acontece o dito homicídio.

Isso aumenta ainda mais a sensação de vazio,

Queimando meu espírito,

Descendo as lágrimas

Uma tremedeira ao frio...

Permanecendo,

Sempre a desigualdade.

Os tubarões estraçalham

E em bandos, o sangue paira.

Earhuon
Enviado por Earhuon em 15/02/2013
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