Cidade dos demônios
Como me sinto só,
Em meio ao circulo de vozes.
Sinto o toque da tristeza,
Esfarelando a alegria.
Eu vejo a Maldade,
Em conseqüência da inocência.
As asas batem,
Trazendo a brisa de desolação.
Como dói, ver corpos estirados no chão,
Porque os mesmo refletem minha imagem...
E aos cantos, eu ouço o choro de bastardos,
Que mereciam a felicidade.
O céu torna-se cinzento
E a chuva começa a cair,
Levando na enxurrada
Uma forma de se cobrir.
Pessoas pulam para a perdição,
Em forma de suicídio.
Outras rezam
Enquanto acontece o dito homicídio.
Isso aumenta ainda mais a sensação de vazio,
Queimando meu espírito,
Descendo as lágrimas
Uma tremedeira ao frio...
Permanecendo,
Sempre a desigualdade.
Os tubarões estraçalham
E em bandos, o sangue paira.