Desvaneio

Meus olhos tão distantes

meu ser tão mudo.

Mudando os caminhos de uma vida segura, para uma sem barreiras.

Lavando a alma numa paz sem precedentes.

Parece que tu queres me beijar a face.

Acalentar meu coração calejado.

Eu sei que não sou santo. Tão pouco, um homem sem princípios.

Mas sou, muitas vezes, um homem de pouca fé.

Luto contra meus desafetos.

E num jardim de sonhos, meu passado vem à mente.

E mentindo para mim, me encontro num quarto em branco.

Onde minhas lágrimas tendem a tingir as paredes do meu peito.

Mas meus olhos tão distantes, me fazem mudar o rumo.

Ainda que a fé que não tenho, me faça perder o prumo.

Ainda que o mundo não mude e nem as trevas vençam.

Eu serei assim, um tanto perdido em outrora.

Um tanto suave, se for a hora.

Eu sei que não sou santo. Tão pouco, um homem sem princípios.

Mas sou, muitas vezes, um homem de pouca fé.

Luto contra meus desafetos.

E num jardim de sonhos, meu passado vem à mente.

E mentindo para mim, me encontro num quarto em branco.

Onde minhas lágrimas tendem a tingir as paredes do meu peito.

Davidson Martins
Enviado por Davidson Martins em 09/02/2013
Código do texto: T4130715
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