Desvaneio
Meus olhos tão distantes
meu ser tão mudo.
Mudando os caminhos de uma vida segura, para uma sem barreiras.
Lavando a alma numa paz sem precedentes.
Parece que tu queres me beijar a face.
Acalentar meu coração calejado.
Eu sei que não sou santo. Tão pouco, um homem sem princípios.
Mas sou, muitas vezes, um homem de pouca fé.
Luto contra meus desafetos.
E num jardim de sonhos, meu passado vem à mente.
E mentindo para mim, me encontro num quarto em branco.
Onde minhas lágrimas tendem a tingir as paredes do meu peito.
Mas meus olhos tão distantes, me fazem mudar o rumo.
Ainda que a fé que não tenho, me faça perder o prumo.
Ainda que o mundo não mude e nem as trevas vençam.
Eu serei assim, um tanto perdido em outrora.
Um tanto suave, se for a hora.
Eu sei que não sou santo. Tão pouco, um homem sem princípios.
Mas sou, muitas vezes, um homem de pouca fé.
Luto contra meus desafetos.
E num jardim de sonhos, meu passado vem à mente.
E mentindo para mim, me encontro num quarto em branco.
Onde minhas lágrimas tendem a tingir as paredes do meu peito.