O vale da dor e da esperança
No vale de lágrimas
há Fátimas, Marias e Josés
Noites frias, dias sem cor
chão ferindo pés e dor
Muitas vozes
por vezes nenhum rosto
Na boca um gosto de arrependimento
Como um lento despertar
não dá para contar o tempo
só dá para olhar para trás e para dentro
No vale de lágrimas
o riso é um convite a loucura
de quem perdeu mais que a vida
não sabe e duvida
Mas, espera a cura
para a doença da alma
No vale de lágrimas
a esperança é o tesouro mais ansiado
A lembrança do sabor
de uma xícara de café
de uma fruta bem doce
apanhada no pé
De uma corrida pelos campos em flor
de tantos reencontros
e abraços de amor
Da visão do mar
do sol beliscando a areia
Do aroma do vinho
do pão e da ceia
No vale de lágrimas
a realidade não permite a ilusão
Ela define o sim e o não
A causa e o efeito
A pausa para o resgate
e a oportunidade de reflexão
Para um recomeço
Para na hora certa
estar de volta ao berço da nova encarnação
No vale de lágrimas
há Fátimas, Marias e Josés
Noites frias, dias sem cor
chão ferindo pés e dor
Muitas vozes
por vezes nenhum rosto
Na boca um gosto de arrependimento
Como um lento despertar
não dá para contar o tempo
só dá para olhar para trás e para dentro
No vale de lágrimas
o riso é um convite a loucura
de quem perdeu mais que a vida
não sabe e duvida
Mas, espera a cura
para a doença da alma
No vale de lágrimas
a esperança é o tesouro mais ansiado
A lembrança do sabor
de uma xícara de café
de uma fruta bem doce
apanhada no pé
De uma corrida pelos campos em flor
de tantos reencontros
e abraços de amor
Da visão do mar
do sol beliscando a areia
Do aroma do vinho
do pão e da ceia
No vale de lágrimas
a realidade não permite a ilusão
Ela define o sim e o não
A causa e o efeito
A pausa para o resgate
e a oportunidade de reflexão
Para um recomeço
Para na hora certa
estar de volta ao berço da nova encarnação