ANJOS SEM ASAS
nair lúcia de britto
Momentos tristes
Passei por vários dias...
Tantas alegrias
Fugidias...
Ninguém me viu
Quando tropecei na calçada
E feri meus joelhos nas pedras
ásperas...
Noites insones
Dias de desventura...
Sem perceber o Sol!
Quanto me senti frágil
Inábil!
No labirinto inigmático
Chorei, sim...
Sem saber o que fazer da vida
Doía tanto a ferida
No meu coração
Quase me perdi no vácuo
Quase desacreditei de mim
Anjos sem asas aproximaram-se
E me deram a mão...
Um facho de luz
Iluminou a escuridão
Dando sentido
À minha vida ôca
Glória a Jesus! Glória!
Senti na boca
O gôsto da vitória!