Umbral

Nunca mais se ouviu a voz
Do que já não se é mais
Somente ecos no profundo abismo
Socorro absoluto de paz

A mesma dor se repete
Em uma viagem silenciosa
Porém ninguém se intromete
Na distante escuridão tortuosa

Gritos de clemência
Ecoam num reino de dor
Sentimentos de ausência
Fez o sol não mais se por

O desespero que adoece
Na gélida negritude infeliz
Quem era rico se empobrece
Quem sabia de tudo agora é aprendiz

Constantes clamores se fazem ao além
No purgatório das almas feridas
Só resta a partida
Onde não aparece ninguém.
Felipe Beckmann
Enviado por Felipe Beckmann em 17/12/2012
Reeditado em 29/04/2015
Código do texto: T4040386
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