Já não sou mais a mesma...
Vieram-me tantas tormentas!
Que de tanto nadar contras as ondas
Não pude chegar na liberdade da praia
Fiquei perdida na imensidão do que sou
Antes eu me sentia uma mistura
De tudo que as mãos de Deus Criou
Eu me considerava modelo de Gaia
Mãe Terra para os gregos!
Eu adorava mostrar ao mundo
A imensurável riqueza
De Equilíbrio e Amor da Mãe Terra
Nunca tive vergonha ou medo
De me colocar como modelo de Gaia
Assim como se divulga a moda no capitalismo
Eu tentava mostrar nossa beleza nas belezas da Terra
Mas agora, estou perdida...
Na imensidão de uma praia desconhecida...
Onde Deus depois de me salvar
Me deixou lá no silêncio dos silêncios
Tento desbravar essa imensidão desconhecida
Mas não posso! Logo canso na caminhada...
Será que essa é minha última praia?
Minha missão de Modelo da natureza
Já foi cumprida? Será que foi?
Pois sinto que agora é tempo
De lapidar o meu espírito
Me reconhecer e refletir...
Para só depois desse exílio
Vivido em mim mesma!
Partir para outra dimensão...
Onde nunca mais me sentirei
Perdida e sozinha...
Porque estarei infinitamente
Onde moram os anjos!
Isso não é hipocrisia!
Mas tenho que dizer aqui
Desde criança me sinto em sintonia com Deus
Independente das tormentas e furações
Que as vezes assolam minha vida
EU SINTO DEUS EM MIM...
Sem associá-la a religião ou igreja
E não tenho medo dos males
Eles me maltratam...
Porém, tenho Deus a me salvar
Mas não é no meu tempo...
Meu Socorro chega no tempo de Deus...
E mesmo perdida e sofrendo
Aprendi a esperá-lo com plena esperança...
***
Maria de Fátima Alves de Carvalho/ Poetisa da Caatinga
Natal, 05.11.2012
Foto de Emanoel Milhomens
Texto publicado no meu 5º livro "Palavras de Luz..."
Vieram-me tantas tormentas!
Que de tanto nadar contras as ondas
Não pude chegar na liberdade da praia
Fiquei perdida na imensidão do que sou
Antes eu me sentia uma mistura
De tudo que as mãos de Deus Criou
Eu me considerava modelo de Gaia
Mãe Terra para os gregos!
Eu adorava mostrar ao mundo
A imensurável riqueza
De Equilíbrio e Amor da Mãe Terra
Nunca tive vergonha ou medo
De me colocar como modelo de Gaia
Assim como se divulga a moda no capitalismo
Eu tentava mostrar nossa beleza nas belezas da Terra
Mas agora, estou perdida...
Na imensidão de uma praia desconhecida...
Onde Deus depois de me salvar
Me deixou lá no silêncio dos silêncios
Tento desbravar essa imensidão desconhecida
Mas não posso! Logo canso na caminhada...
Será que essa é minha última praia?
Minha missão de Modelo da natureza
Já foi cumprida? Será que foi?
Pois sinto que agora é tempo
De lapidar o meu espírito
Me reconhecer e refletir...
Para só depois desse exílio
Vivido em mim mesma!
Partir para outra dimensão...
Onde nunca mais me sentirei
Perdida e sozinha...
Porque estarei infinitamente
Onde moram os anjos!
Isso não é hipocrisia!
Mas tenho que dizer aqui
Desde criança me sinto em sintonia com Deus
Independente das tormentas e furações
Que as vezes assolam minha vida
EU SINTO DEUS EM MIM...
Sem associá-la a religião ou igreja
E não tenho medo dos males
Eles me maltratam...
Porém, tenho Deus a me salvar
Mas não é no meu tempo...
Meu Socorro chega no tempo de Deus...
E mesmo perdida e sofrendo
Aprendi a esperá-lo com plena esperança...
***
Maria de Fátima Alves de Carvalho/ Poetisa da Caatinga
Natal, 05.11.2012
Foto de Emanoel Milhomens
Texto publicado no meu 5º livro "Palavras de Luz..."