Quando ouvimos falar de igualdade, de consciência de integração cósmica, imagina-se um mundo de iguais, todos existindo da mesma maneira, no mesmo espaço, unidos e em paz...Seria bom se fosse possível conseguir este feito na realidade do universo condensado e limitado ao qual somos subjugados; impossível é transcender este universo pulando etapas e desrespeitando sua física.
Na densidade deletéria desta matéria bruta um mesmo corpo não ocupa o mesmo lugar, e a integração cósmica que fará com que humanos deem um salto quântico gigantesco, será quando cada qual perceber seu devido lugar e dentro deste, despertar e tornar-se receptível a unir-se com outros que assumem suas posições no contexto desta criação.
Um quebra-cabeça é constituído de peças diferentes mas todas se encaixam quando posicionadas em seus devidos lugares, e quando todas se unem eis que pode-se ler a mensagem completa.
Cada ser deste universo é parte importante da resolução de um grande problema, muitas peças,hoje, estão em seus lugares, encaixaram-se a outras peças, se posicionaram e pouca coisa da mensagem pode ser lida. É de suma importância que todos os seres desta realidade assumam suas posições e quando este quebra-cabeça estiver todo terminado, compreenderemo...E a imagem, a mensagem que nossa integração revelará é a passagem para uma outra realidade que homem algum sobre esta terra pode descrever, mas todo homem nesta terra pode sentir quando recorre ao seu “eu” mais profundo que dorme nas sombras das mentes; não pode ser ouvido pois a suavidade de sua voz perde-se nos barulhos desta existência, não pode ser sentido, pois é mais leve que o ar, não pode ser compreendido porque não pode ser visto, e como todas as coisas que fogem a compreensão desta materialidade dependem da fé, do amor e da boa vontade. O primeiro passo para o posicionamento que promove a integração cósmica é ouvir, sentir e perceber este “eu”, então calem as vozes do mundo, desliguem a luz do sol , respirem e disciplinem a mente...



( Perdão, eu coloquei como poesia, pois não vi nem uma qualificação espiritualista para este texto)