Um novo mundo interior
E nesse remanso, vou sem espanto...
Vou querendo... Apenas sonhando...
Desejando bem o que eu não sei...
Só sei que é tão bom,
Sentir o mundo sem som...
Como se a orquestra tivesse só dentro de mim.
Despi-me das armaduras do mundo,
Daquilo que traz guerra, ilusão e dor...
Passei a me sentir mais gente,
A olhar a vida, assim, tão de repente...
Com os olhos d’alma tão cheios de amor.
(Nelson Rodrigues de Barros)