Entre o conhecido e o desconhecido

- Betimartins-

Enfrentei-me perante a grande platéia só de mim
Olhei-me, pelas muralhas do meu desconhecimento

Não senti lá grandes impedimentos e nem remorsos
Apenas me sentia fascinada pelos mistérios do oriente!


Busquei a minha rosa na vontade, o avental e o meu coração
Sentei-me defronte ao altar, vi-me no meu espelho, fiquei por ali
Parada no meu tempo, pois o tempo não existia ali, era metáfora!
Quiçá até uma breve ilusão, um simples, merecimento de mim!

O silêncio se fez sentir entre uma chama abençoada, um incenso
Meu corpo deixou de existir, fluía entre os paraísos, sempre curioso
Não tinha limites, ele era livre para ir e voltar, ele podia explorar, sentir
Sempre livre para se instruir e sempre se educar sem deixar de se perdoar...

Entre as minhas meditações, dúvidas, medos, receios e as minhas metas
La ia construindo os degraus do conhecimento, tinha tempo, muito tempo
Abri o meu coração ao desconhecido, mergulhei de corpo alma no estudo
Há! Quanto tempo! Meu Mestre, que eu me perdi, agora eu te encontrei!

Juntos, o dois que és tu e eu, caminhando como o corajoso guerreiro
Transpondo-se pelos fascínios da imortalidade, minha alma se eleva
Renovada e cheia de esperanças, os mistérios foram desmistificados
Dando lugar a uma nova aurora, feliz do Sol e feliz do eterno aprendiz...
Betimartins
Enviado por Betimartins em 27/10/2012
Código do texto: T3955141
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