PEDAÇOS...
Fuja você também.
Leva mais um pedaço,
Desse meu coração.
Arranca... Quem sabe...
Algum pedaço de alma,
Ou um pedaço de paz.
E ainda assim;
Conseguirei falar do amor,
Numa nova canção.
Mas não te esqueças, porém.
Que o meu grito de amor,
Vai se repetir...
Sou a espécie em extinção,
Que se multiplica.
Sou como a pedra...
A desintegrar-se.
Sou a nova vertente.
Que surgiu...
Sou como água,
Da cachoeira;
Que cai... Espalha-se;
E é sempre um manancial.
Onde a ebulição:
É a transformação,
Para a água da chuva,
Molhar a terra seca.
E o trabalhador,
Beber água da vida.
E crer no meu Senhor,
Que um dia se fez homem!
Até venceu a morte!
E é meu Salvador.
Hoje sinto o meu corpo,
Liberto do ódio,
Na guerra contra o mal.
Para salvar o amor,
E Ofertar Salvação.
Assim na vida:
Mudo de cor;
Mudo de dor;
Mudo de sonhos.
Curo a ferida;
Vou apagando tua partida:
Mudo as lembranças;
Canto esperanças;
Sou aprendiz.
Sempre tentando.
Recomeçando.
Um novo jeito.
De ser feliz.