O Poeta Aniquilador

Desbravo os tantos mundos nascidos de minha emoção
Caminho pelas vias que desenhei com minha arte
E cada flor que nasce é uma poesia...
Aniquilador de mim mesmo em cada espinho que se parte

A espada é minha pena...
E do meu sangue a tinta...
Aniquilador de mim mesmo
Morro e renasço em cada poema que escrevo...

Desbravo os tantos mundos nascidos de minha emoção
Em guerra com os demônios que criei...
Misericordioso aniquilador e com amor destruo fogo com fogo
E cinzas sopradas pelo vento sagrado há de ser minha paixão...

Portal para o infinito de meu coração...
Minha poesia... Minha alma de artista


De quando em quando poeta do abismo
Voando baixo, oculto na escuridão...
Não cai, não esmorece...
De seu ego mesquinho promove a destruição...

Filho do infinito... Em liberdade no que é por ele escrito
Sobe das sombras...
Canta em suas liras a reconstrução...
Do que é eterno e não é prisão...

Na minha poesia...
A busca pela vida... De ego, vazia...
Na minha poesia... O sentir destruído
A busca pela vida... Sem o ventar das asas do Cupido...

Noah Aaron Thoreserc
Enviado por Noah Aaron Thoreserc em 06/10/2012
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