O Despontar da Nova Era
E no brilhar da própria luz perde-se a luz...E no gozo em contemplar o balé cósmico da verdade
Perde-se a verdade no refulgir da realidade...
E no amor desmedido perde-se o próprio amor...
E a grande luz do despertar ofusca a simplicidade de amar...
Entorpecimento ingênuo...
Ver-se misturado em prismas de cores e cristais
Sentar-se com anjos e arcanjos
Comungar dos bens celestiais...
E na onipotência do grande mecanismo
Perde-se o homem em olhar contemplativo
Os cabelos do anjo reflete o dourado do sol
E seus olhos brilham azuis tal como um oceano
As vestes do rei que se fez plebeu se desfaz...
Entre naves espaciais humildes são os ossos salientes do Yogui...
-Luz que se apaga, decepciona e não deixa paz...
A nova era ergue-se em um horizonte liquefeito
E os olhos do criador vagueiam nesta dança estranha
Onde homens sedentos por amor esquecem que também amam...
O olhar do criador não brilha o bastante para ser visto
Passeia invisível na ansiosa emoção de seus tantos filhos
Que em transe sorvem o perfume que se desprende das asas dos querubins...Alegorias oportunas escondendo o derradeiro fim.
O despontar da nova era nascerá das lagrimas do criador
Que será uma lança de dor perfurando toda alma extasiada...
A humanidade verá então assustada...
A morte dos anjos e o cair de milhares de naves prateadas...
Thoreserc A'unie Águia de Sananda