Vaidades clericais.

Ai de ti! Que mata os profetas.

Pois, eles lutam contra a fome que não sentes.

O frio que não passa.

A verdade que não ama.

Ai de ti! Que julga o profeta.

Pois, ele vê o que não ousa enxergar.

Canta o que tu repudias.

Não tem o medo do vosso falar, por isso, não sessa seu professar.

Ai de ti! Que não ousa ser profeta.

Porque os discursos serão mortos, se não lutar pelo Reino.

Que não é: fome, que não é frio, não é hostil, mas é promessa.

Ai de ti! Jovem clero.

Que se dá ao ouro, ao luxo, as joias e as vãs viagens.

Pois já dizia o sábio: vaidade, vaidade, tudo és vaidade.

guido campos
Enviado por guido campos em 14/09/2012
Código do texto: T3881108
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2012. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.