Vaidades clericais.
Ai de ti! Que mata os profetas.
Pois, eles lutam contra a fome que não sentes.
O frio que não passa.
A verdade que não ama.
Ai de ti! Que julga o profeta.
Pois, ele vê o que não ousa enxergar.
Canta o que tu repudias.
Não tem o medo do vosso falar, por isso, não sessa seu professar.
Ai de ti! Que não ousa ser profeta.
Porque os discursos serão mortos, se não lutar pelo Reino.
Que não é: fome, que não é frio, não é hostil, mas é promessa.
Ai de ti! Jovem clero.
Que se dá ao ouro, ao luxo, as joias e as vãs viagens.
Pois já dizia o sábio: vaidade, vaidade, tudo és vaidade.