O patriarca.

Fugitivos vão dispersos pelo deserto.

De certo, que ali à esperança.

A frente de tudo, a nuvem os conduz.

Procuram pátria, edificação, procuram luz.

O Patriarca de uma nação é pobre.

E por isso seu discurso se torna nobre.

Com cajado, talhado de galhos, vai conduzindo as ovelhas.

Pastoreia, semeia planta e desfruta de sua colheita.

Não viu pela dureza de seu coração.

Não viu, pois internamente estava obscuro.

Não ouviu o vento e sua profunda canção.

Cai! O corpo, e o descendente que sucede a direção.

Cai! Com os joelhos mirando a promessa.

O patriarca se foi, deixando o povo órfão.

guido campos
Enviado por guido campos em 14/09/2012
Código do texto: T3881105
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