ELA VIVE EM MIM *
Em meu peito eu cultivo
Com amor e respeito,
A Rosa mais bela,
Ela vive em mim.
Flor ternura e carinho
Uma flor sem espinhos.
Lembrança distante,
Com a doçura do amor.
Flor em forma de gente,
Uma flor bem diferente
Fluído se transformou...
Mora agora no espaço,
Sabe Deus, numa estrela.
Quando eu sonho com ela,
Eu consigo até vê-la.
Hoje eu sei que ela vive,
Vive, na minha memória.
Como filho do (seu) amor,
Sou parte da sua história.
Essa pessoa tão querida,
Já não está mais entre nós.
Está num mundo sem dor...
Onde existe o amor
Do outro lado da vida,
Nos braços do meu Senhor.
* Homenagem póstuma à minha mãe Rosa Nóbrega de Azeredo, falecida em 1992 no Rio de Janeiro-GB.
Publicado no Recanto das Letras em 20/2/2007.