Oh... Lauta magia fausta...
Oh... Magia que a mim me deu vida um dia.
Olhando ao céu de anil, procuro analisar o meu perfil,
perfilado aos seres viventes neste plano varonil, “inocente”.
Varão aperfeiçoando para luta neste planeta azul, de força bruta,
com muito verde ainda, antes da morte finda. Reluzente luz de vida
universal. Um ponto vivo, este sou eu, juntamente com outros tantos,
desejoso em desvendar o que acontece no misterioso plano astral.
Vidas vêm, vidas vão pelos vãos dos meus frágeis dedos mortais.
Vida enrolada ou normal, aguardando
o maior segredo, neste velho e vão
degredo à procura do nada absoluto,
vida e luto. Mas, a mim me convém
saber o agora, apesar do momento,
haja aurora, pois, sei que nada sei.
Descortina-se o verbo o qual devo
conjugar ao giro da vida a girar,
e cumprir o meu dever eterno,
mais uma vez. Vida terrena,
vida animal, ora açúcar,
ora sal. Aprendizado
do bem,
e também
do mal.
Porém, não deve me assustar,
esta é a escola de bilhares e bilhares
de seres sentados em bancos escolares,
a descolarem ensinamentos eternos,
a serem usados nos tempos
etéreos, quais somente
a eternidade pode conceber
a essa escola na qual vim para aprender.
Discípulo, mais uma vez!