Insignificante Eu
A noite chega depressa
Carregada de intenções pela qual não entendo
Com tanto vazio
Quanto poderás imaginar
Noite de outrora esconder segredos
Agora tão límpida tão leal
Quando em meu coração não esbanjava pureza
Meu ser não se sentia tão surreal
Busco nos vagos momentos encontrar minha essencia
Há muito perdida
Há pouco reencontrada
Na qual me perco em pensamentos sombrios
Onde errei por tudo ser assim...
As vezes adormeço com medo
De coisas que poderão vim.
Não espero ser compreendida
Sinto que meu espírito
Sempre se descontrola
Pousa sempre por aì sem notícias ou sem hora
Onde errei, predestinada talvez
Minha memória falha recente em outras vidas
Não desta época notória
De uma época que nem se quer eu nascia.