Eu e as brumas
Eu e as brumas
Senhor, tende piedade de mim que fiquei cego com as brumas do meu egoísmo. Só pensei no que eu queria, não pensei em mais ninguém.
Perdoa a minha fuga nos bosques sem fim do meu ego, na solidão de uma floresta escura que eu plantei.
Deus meu, têm misericórdia de mim que vaguei, embriagado fiquei com futilidades que desviaram o meu verdadeiro ser de sua presença.
Me perdoa, eu estava só com as brumas da minha alma e não te via.