Tempestades da alma


Minha alma está tão triste, muito triste
Não me perguntem por que ela está triste
Pois eu também não o sei, nesta tristeza
Minha alma só chora silenciosamente, só
Lágrimas amargas e tocadas pelo frio fel
Das decepções da vida, do rumo da criação
Talvez eu não deva chorar, não deva mesmo!
Deveria era rir dos meus sentimentos fortes
Levantar as minhas mãos aos céus e agradecer
Tudo o que eu recebo e todas as realizações
Todas as dificuldades que tive que superar
Todas as dores que tive que suportar sozinha
Caminhos que estavam cheios de espinhos
Respostas que aprendi a decifrar através da alma
A busca do meu Deus, aquele que habita no coração
Aquele meu Deus que saúda o Deus que habita em ti
Generoso, afável, confiável e cheio de belos mistérios
Que acalma minha alma e desfaz todos os meus medos
Guia-me por serenas searas, refresca-me e fortalece-me
Perante os meus inimigos, ajudando-me, a saber, perdoá-los
Ajudando-me a corrigir os meus erros e, a saber, perdoar-me
Minha pobre alma tão triste por ver aqui existe tanto sofrimento
Pelas fortes tempestades que toda a alma passa para poder purificar
Transmutar-se em novos sentimentos, repletos de amor profundo...
Betimartins
Enviado por Betimartins em 03/08/2012
Código do texto: T3811468
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