*MINHA ALMA IRREVERENTE*

MINHA ALMA IRREVERENTE

Ó tu, minha alma

Que te encontras tão irreverente

Perdeste tua natural calma

Por isso estás assim... impaciente!

Por que queres sair de meu corpo afora

Vagar por lugares que tu desconheces

Desprezando a casa em que hoje moras

E as coisas boas que nele compartilhaste?

Se saíres não saberás qual tua sorte

E o que encontrarás num caminho novo

Ao deixares tua velha morada apodrecer à morte

Pois sem tua presença será apenas um estorvo

Ao saíres, descobrirás que não terás mais volta

E que não haverá nenhuma janela, brecha ou porta

Porque ao vagares sem nenhuma finalidade

Sentirás o gosto amargo da saudade

E se lágrimas onde andares...existirem

Elas irão escorrer de tua face

E assim!...

Nesse exato momento tu lembrarás

Que um dia...

Já moraste em mim !!!

Este poema é parte do meu terceiro livro: "Quero tanto...falar com tua alma" Lançado em 2010.

Gildo G Oliveira
Enviado por Gildo G Oliveira em 23/07/2012
Reeditado em 05/11/2015
Código do texto: T3793721
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