TRÊS DA MANHÃ
São três da manhã...
Perdi o sono, estou a refletir!
A minha cama não é um divã...
E não existe um doutor ao lado pra me ouvir!
Começo a pensar na estrada percorrida...
No que valeu à pena ou não!
Na felicidade linda e colorida...
E quando atravessei o vale da aflição!
Penso nas pessoas queridas que partiram...
Que estão no pó da terra a esperar!
Naquelas que com amor me instruíram...
A nenhuma bobagem praticar!
O galo está cantando lá fora...
Anunciando um novo amanhecer!
Estou consciente que a cada hora...
Sou aluno e tenho muito que aprender!
Preciso sepultar a minha vontade...
Quando ela depender de outro alguém!
Esquecer, expulsar o que me invade...
Anular-me, esquecer meu próprio bem!
Será que não tenho sido egoísta demais?
Embora não veja egoísmo em mim!
E se enxergar estiver sendo incapaz?
Não vendo o óbvio, revelado enfim!
São quase quatro da manhã...
Esposa e filhos dormem gostosamente!
Agarro e renovo a minha fé Cristã...
Sinto Jesus a cuidar da gente!
Nota do Autor: Poesia escrita na madrugada de hoje.