TRÊS DA MANHÃ

São três da manhã...

Perdi o sono, estou a refletir!

A minha cama não é um divã...

E não existe um doutor ao lado pra me ouvir!

Começo a pensar na estrada percorrida...

No que valeu à pena ou não!

Na felicidade linda e colorida...

E quando atravessei o vale da aflição!

Penso nas pessoas queridas que partiram...

Que estão no pó da terra a esperar!

Naquelas que com amor me instruíram...

A nenhuma bobagem praticar!

O galo está cantando lá fora...

Anunciando um novo amanhecer!

Estou consciente que a cada hora...

Sou aluno e tenho muito que aprender!

Preciso sepultar a minha vontade...

Quando ela depender de outro alguém!

Esquecer, expulsar o que me invade...

Anular-me, esquecer meu próprio bem!

Será que não tenho sido egoísta demais?

Embora não veja egoísmo em mim!

E se enxergar estiver sendo incapaz?

Não vendo o óbvio, revelado enfim!

São quase quatro da manhã...

Esposa e filhos dormem gostosamente!

Agarro e renovo a minha fé Cristã...

Sinto Jesus a cuidar da gente!

Nota do Autor: Poesia escrita na madrugada de hoje.

Antonio Alves
Enviado por Antonio Alves em 16/07/2012
Código do texto: T3780282
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