Sob o deserto escuro
Os ventos murmuram convulsos
Sob o tempo que não há tempo...
E a procura do amor na escuridão,
Os espíritos suplicam suas asas...
E eu ouço os murmúrios...
E eu vejo o céu dos anjos...
Almas vagueiam sem intento
Sob a terra dos benditos...
E os lobos espreitam seus alentos
Sob o firmamento dos pecados...
E eu ouço os murmúrios...
E eu vejo o céu dos anjos...
O meu corpo se firma à tempestade,
E olhos acesos me seguem
Dentre os sepulcros dos caminhos...
E eu ouço os murmúrios...
E eu vejo o céu dos anjos...
A luz é como o ouro no calvário.
O crepúsculo se rende a claridade,
E os ventos emudecem ao amor...
E eu ouço os murmúrios...
E eu vejo o céu dos anjos...
Porque aos meus pés há fogo árduo
Sob o tempo que não há tempo...
Porque detrás de mim há escuridão,
E à minha frente há esplendor...
(Poeta Dolandmay)
Os ventos murmuram convulsos
Sob o tempo que não há tempo...
E a procura do amor na escuridão,
Os espíritos suplicam suas asas...
E eu ouço os murmúrios...
E eu vejo o céu dos anjos...
Almas vagueiam sem intento
Sob a terra dos benditos...
E os lobos espreitam seus alentos
Sob o firmamento dos pecados...
E eu ouço os murmúrios...
E eu vejo o céu dos anjos...
O meu corpo se firma à tempestade,
E olhos acesos me seguem
Dentre os sepulcros dos caminhos...
E eu ouço os murmúrios...
E eu vejo o céu dos anjos...
A luz é como o ouro no calvário.
O crepúsculo se rende a claridade,
E os ventos emudecem ao amor...
E eu ouço os murmúrios...
E eu vejo o céu dos anjos...
Porque aos meus pés há fogo árduo
Sob o tempo que não há tempo...
Porque detrás de mim há escuridão,
E à minha frente há esplendor...
(Poeta Dolandmay)