Os Guerreiros da Luz em Versos

Versos sutilmente se aglutinam, mesclados a uma folha de papel com tinta, sorvendo as boas aventuranças que regem e iluminam, e em serenidade plena tecem um belo entoar, unindo letras que em mente saltitam,poética transmutada em universalista, invisível inspiração ao dedilhar guiar;


Na canção de Aruanda simplicidade que dita, as letras que se amoldam ao anunciar, cheiro de fumo em meio aos penares da vida, amorosas estrofes a nos estimular, humildade no galgar tão nobre sina, passos compassados ao simples rumar, se os filhos do caminho alumiassem suas vidas, e fizessem dessa vinda pretexto tão somente do doar, talvez assim os tantos templos nas esquinas, fossem o refúgio certo do amar, teriam mais benesses em suas vidas, instrumentos mesmo que com verbos sem esmero com o objetivo certo de estancar o chorar;

Eis que da mata verde esguia, flechas luminosas em caridade viva, em brados sorrateiros, com ervas do doar, em notas alegres abrilhantam sua descida, em tendas de afeto, pés descalços que ensinam, que nas mais simples coisas se encontra o tudo que há,na chuva terna que nutre a terra, nas mudas sofridas,no silêncio das mais solitárias colinas, o ser das casas de pedras, um dia o chão vai pisar, e observar que mesmo o singelo córrego, silencioso e sem atos heróicos, sana quase sempre a secura que há;

Das egregóras da chama trina, seres devotados abençoando as rimas, zelosos com os povos contribuem com o entoar, haverá tempos que o uno que se anuncia, em peitos abertos resplandecendo a centelha divina, fará do amor o seu único habitar, o sectarismo que hoje aniquila , fere, mata e o ser densifica, será belo estímulo ao unificar, flamejai a violeta serpentina, ascensão ainda nessa vida, fazei do teu lema os esperamos no amparar;

Azul em branco lâmina em riste por sina, em melódica austera se prontifica a exclamar, toda ordem de guerreiros se avizinha, versos em rubro, fogo em aço a vivificar, avante os que laboram com a luz divina, filhos em terra, mensageiros do amar, qualquer demanda que pensarem em meu nome, estarei em guarda os protegendo no bailar;


Seres inominados ainda em letras se arriscam, amigas presenças a emocionar um poetar, haverá dia que o cuidar será a guarida, sem tantos mestres complexando o caminhar, Guerreiros da Luz com suas espadas ao céu na trilha, em casa modéstia ensinando o que é o doar, eis a canção que vem dos céus e que aos poucos dita, ode mais que certa em estímulo ao mais belo amar.



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O Poeta do Deserto (Felipe Padilha de Freitas)
Enviado por O Poeta do Deserto (Felipe Padilha de Freitas) em 11/06/2012
Reeditado em 04/10/2015
Código do texto: T3718774
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