MENSAGEM A UMA DESCRENTE
E tu, o que tu tens?
um violão
feito de nada,
uma música que
ninguem canta...
Repousas em camas
que não existem...
teu corpo estica
e enrijece para
alimentar
microbios...
nem é para
fertilizar a terra...
tinhas a vida
inteira para
deixar rastros,
mas...todos
desvanecerão,
vais deixar nenhum
legado, e ninguem
de ti lembrará em
pouco tempo....
para ti o mundo
nunca existiu,
foi obra do acaso...
Mas, além... do
outro lado, se me
for concedida
a graça...zelarei
por ti...querida...
querida atéia...
mesmo assim, zelarei
por ti, como sempre
fiz...!