O pescador de pouca fé

Entrei no mar sem muita fé

Entrei no mar sem acreditar

Entrei no mar com um único desejo,

Desejo de pescar, e pescar.

Enfrentei ondas furiosas

Atirei meu barco sob o mar

Em crise de maré cheia.

Fui afastando-me sem perceber.

Quando me dei conta estava eu,

Navegando o imenso oceano

E distante da parte visível

Cujo chamam de mar.

Aponto de me naufragar,

Grito aflito em desespero.

Socorro rainha do mar

Iemanjá, Iemanjá, Iemanjá.

Erguei mastros cobertos por tecidos

Azul marinho e um branco de paz.

Desacreditado entrei no mar,

E sai acreditando mais, e mais.

Acreditando que:

Navegante que desbrava

Oceanos cruzando fronteiras

Tem que ter coragem e fé.

No momento que me vi

Sem salvação Iemanjá,

Acalma as ondas e o mar

Com um simples gestos das mãos.

Naquele momento apaguei- me

E acordei com o barco beijando a areia.

Desse dia pra cá não entro no mar,

Sem pedir proteção a rainha das águas.

Salve- me rainha do mar

Proteja- me, guia- me,

Minha rainha, rainha minha,

Iemanjá, Iemanjá, Iemanjá.

Autor: Edu José.

Edu José
Enviado por Edu José em 07/05/2012
Código do texto: T3655449
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