Canto Dos Orixás
Poema
Canto Dos Orixás
O! O! O! O!,
Kao! Meu Pai Xango,
Aue ! Aue !,
So Filho De Abaluaiê,
O! O! O! O!,
Kao Meu Pai Xango,
Aue ! Aue !,
Atoto Atoto Abaluaiê!.
Foi A Preta Velha Vovó,
Quem Me Ensinou A Dançar,
Cai Na Roda Viva Vovó,
E Nunca Mais Parei De Girar.
No Batuqueje Sou Ogã,
Danço Pra Nanã Boruque,
Oque ! Oque ! Kao ! Kao !,
Oque ! Oque ! Kao ! Kao !.
Só O Catimbó Meu Pai,
Pode Vencer Ele,
Amarre Ele Com Cipó,
Meu Pai Para Se Livrar Dele.
Só O Catimbó Meu Pai,
Oxalá E Quem Vence Ele!,
Amarre Ele Com Cipó,
Oxalá Se Livra Dele.
Dar Um Nó,
Aperte O Laço,
Abaluaiê Leve Ele,
Para O Espaço.
Com Sete Nó,
Mais Setenta Laço,
Omolu Solte Ele,
No Infinito Espaço.
Oi! Kalunga! Oi! Kalungae!,
Oi! Kalunga! Oi! Kalungae!,
Oi! Kalungae! Oi Kalungae! Oi! Kalungue!!!.
Poeta-"Ru"
Rubens de Souza Fernandes