Catador de Sonhos
Cato os sonhos espalhados
As lembranças esmaecidas
A dor da esperança perdida
A nostalgia amarga despida
Cato espinhos da melancolia
O ácido gosto de um adeus
As penas das surdas preces
A angústia que a paz fenece
Cato as vertentes lágrimas
As espadas dos guerreiros
As balas perdidas do medo
O temor dos mil segredos
Cato os ecos e tormentos
Os lamentos dos escravos
A segregação do inocente
A tristeza dos indigentes
Cato os amores perdidos
Os planos despedaçados
A seca no manso regaço
A opressão dos fracassos
Cato a noite, cato o vento
A água dos rios e mares
Os amores de juras eternas
A pouca água das cisternas
Cato os beijos enamorados
Os tristes amores findados
Os corações apaixonados
Os panos do circo velado
Cato a vida, cato os dias
Cato os encantamentos
A leveza dos pensamentos
Os riachos dos tormentos
Cato as moças sonhadoras
As meninas das esquinas
Os boêmios mal amados
Os passos das bailarinas
Cato o som das sinfonias
A magia de cada instante
A escuridão dos diamantes
A insegurança dos amantes
Cato os amores findados
As dolorosas partidas
O choro dos ignorados
Os amores inacabados
Cato os instantes de paz
A beleza do amanhecer
O orvalhar que cintila
A branca lua que brilha
Cato as estrelas cadentes
Os corações dormentes
As nuvens azuis e brancas
O Sol que de luz encanta
Cato seus dias sem pena
Destemido dos lamentos
Atente que as vidas cato
No deslindar de mil atos
Palco etéreo da existência
Cato preciosos segundos
Do nobre e do vagabundo
Desde o iniciar do mundo
Ação que voraz descortino
Cato dos homens o destino
Ignoro os divinos templos
O Senhor me fez O Tempo!
(Ana Stoppa)
Imagem, Ana Stoppa,
Jardin desTulleries,Paris.
Cato os sonhos espalhados
As lembranças esmaecidas
A dor da esperança perdida
A nostalgia amarga despida
Cato espinhos da melancolia
O ácido gosto de um adeus
As penas das surdas preces
A angústia que a paz fenece
Cato as vertentes lágrimas
As espadas dos guerreiros
As balas perdidas do medo
O temor dos mil segredos
Cato os ecos e tormentos
Os lamentos dos escravos
A segregação do inocente
A tristeza dos indigentes
Cato os amores perdidos
Os planos despedaçados
A seca no manso regaço
A opressão dos fracassos
Cato a noite, cato o vento
A água dos rios e mares
Os amores de juras eternas
A pouca água das cisternas
Cato os beijos enamorados
Os tristes amores findados
Os corações apaixonados
Os panos do circo velado
Cato a vida, cato os dias
Cato os encantamentos
A leveza dos pensamentos
Os riachos dos tormentos
Cato as moças sonhadoras
As meninas das esquinas
Os boêmios mal amados
Os passos das bailarinas
Cato o som das sinfonias
A magia de cada instante
A escuridão dos diamantes
A insegurança dos amantes
Cato os amores findados
As dolorosas partidas
O choro dos ignorados
Os amores inacabados
Cato os instantes de paz
A beleza do amanhecer
O orvalhar que cintila
A branca lua que brilha
Cato as estrelas cadentes
Os corações dormentes
As nuvens azuis e brancas
O Sol que de luz encanta
Cato seus dias sem pena
Destemido dos lamentos
Atente que as vidas cato
No deslindar de mil atos
Palco etéreo da existência
Cato preciosos segundos
Do nobre e do vagabundo
Desde o iniciar do mundo
Ação que voraz descortino
Cato dos homens o destino
Ignoro os divinos templos
O Senhor me fez O Tempo!
(Ana Stoppa)
Imagem, Ana Stoppa,
Jardin desTulleries,Paris.