PENSANDO A VIDA
A Vida, monstro devorador de vidas! Que falo?
Esta fábrica produtora de vidas – sem intervalo!
Vida: mistério, milagre,... Do Criador, o halo!
A vida fala, fala, fala,... Um dia se cala:
O fim - uma vala? Que falo?
A Vida pensa e explica e fala: não há fim na vala!
A vida que a morte desola: crê e a fé consola!
E o ponteiro do Tempo rola, rola, rola,...
Umas vidas chegam, outras vão embora!
As corajosas vidas humanas vivem,... isso o que importa,
Preferem esquecer a Dama Fatídica, que a qualquer hora,
Baterá à porta com irrevogável decreto: vim buscá-la, morta!
Vidas resignadas: cada um tem sua hora - ou depois ou agora,...!
Mas, a Fatal Dama da última hora tem função libertadora,
As vidas materialistas: só crêem no que vêem as vistas,
Têm a culpa da ignorância que fez a Morte tão assustadora,
Não crêem que uma Inteligência Criadora tem tudo sob as vistas!
Seria incoerente criar vidas pelo prazer de ceifá-las com a morte,
O Senhor do eterno, do infinito: sábio, justo, zela dos filhos a sorte!
Criador do Universo com dimensões interpostas, pensadas, supostas
Por vidas que crêem na vida e buscam no Criador racionais respostas,
E, Jesus, Mestre querido, enviou o Consolar Prometido: as Respostas!