PENSANDO A VIDA

A Vida, monstro devorador de vidas! Que falo?

Esta fábrica produtora de vidas – sem intervalo!

Vida: mistério, milagre,... Do Criador, o halo!

A vida fala, fala, fala,... Um dia se cala:

O fim - uma vala? Que falo?

A Vida pensa e explica e fala: não há fim na vala!

A vida que a morte desola: crê e a fé consola!

E o ponteiro do Tempo rola, rola, rola,...

Umas vidas chegam, outras vão embora!

As corajosas vidas humanas vivem,... isso o que importa,

Preferem esquecer a Dama Fatídica, que a qualquer hora,

Baterá à porta com irrevogável decreto: vim buscá-la, morta!

Vidas resignadas: cada um tem sua hora - ou depois ou agora,...!

Mas, a Fatal Dama da última hora tem função libertadora,

As vidas materialistas: só crêem no que vêem as vistas,

Têm a culpa da ignorância que fez a Morte tão assustadora,

Não crêem que uma Inteligência Criadora tem tudo sob as vistas!

Seria incoerente criar vidas pelo prazer de ceifá-las com a morte,

O Senhor do eterno, do infinito: sábio, justo, zela dos filhos a sorte!

Criador do Universo com dimensões interpostas, pensadas, supostas

Por vidas que crêem na vida e buscam no Criador racionais respostas,

E, Jesus, Mestre querido, enviou o Consolar Prometido: as Respostas!

Manoel de Almeida
Enviado por Manoel de Almeida em 23/04/2012
Código do texto: T3629064
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