Carta a Anima
Você me veio como libertadora,
guia, segura saída
da opressão, escravidão,
em que eu vivia.
Você não me deu uma mão,
mas um pontapé...
De minha fé, sempre riu,
de minha pureza,
sempre elogiou,
mas com deboche sarcástico.
Sempre fui a criança,
tola, mas inocente.
Ainda mente para mim?!
Você sou eu,
minha rebelde amiga!
Anima ou sombra,
daemon ou personalidade dupla,
você sou eu!
As rédeas agora são minhas,
amiga!
Agora me diga,
a criança cresceu?!
Você me deu a espada
e nem percebeu...
Somos um,
mas não sou você!
Meu caminho
quem faz, sou eu,
sem replicar o seu...