CONTRASTES.
Não peço, não dou
Minha mão eu estendo
Minha voz é silencio
Meu grito não cala
Não perco, não ganho
Construo o meu sonho
Por vezes paralisada
Meu passo não pára
Não odeio, não amo
Sou pura emoção
Não choro, não rio
Minha lágrima escorre
Não durmo, o sono é vigilia
E minha alma amanhece a cada dia
Não sinto, mas minha dor dilacera
Estou viva, enlaça-me a finitude
Procuro a essência da vida
Sou tormento. Sou paz
Sou mutante e sou rocha
Sou contraste. Sou claro-escuro.
Não peço, não dou
Minha mão eu estendo
Minha voz é silencio
Meu grito não cala
Não perco, não ganho
Construo o meu sonho
Por vezes paralisada
Meu passo não pára
Não odeio, não amo
Sou pura emoção
Não choro, não rio
Minha lágrima escorre
Não durmo, o sono é vigilia
E minha alma amanhece a cada dia
Não sinto, mas minha dor dilacera
Estou viva, enlaça-me a finitude
Procuro a essência da vida
Sou tormento. Sou paz
Sou mutante e sou rocha
Sou contraste. Sou claro-escuro.