Misteriosa
A vida quero cantar
nestas nuvens passageiras
como um pássaro a voar
entre as colinas e cordilheiras.
Sou o vento que assovia
pelos confins entre os montes.
Sou canto e sou poesia
nas cortinas do horizonte.
Na vida há esperança
do nascer ao morrer.
Em Deus nossa confiança,
não devemos esquecer.
As dores desaparecem
no murchar da flor.
É Deus que se compadece.
Ele é verdadeiro amor.
Neste andar ao léu
eu caio e levanto.
Para Deus tiro o chapéu,
na natureza me encanto.