QUANDO EU MORRER

QUANDO EU MORRER

Quando eu morrer não me mandem flores,

Reservem-nas para enfeitar a vida,

Pois a morte por si só já é bela,

É a sublimação do ser humano,

É a porta de entrada para o encontro

Do homem com o seu Criador!

Quando eu morrer não me mandem flores,

Troquem-nas por orações pela purificação da minha alma,

Para que, quando do meu julgamento final,

Minhas boas ações adquiram peso de chumbo

E os meus maus atos venham a pesar como plumas

Na balança da Justiça Divina.

Quando eu morrer não me mandem flores...

George Abrão
Enviado por George Abrão em 11/02/2012
Código do texto: T3492696