Não sou Tristeza, sou saudade
Sou alma cercada Por um Grande silencio!
Silencio nostálgico... Sou diante a face do criado um balé surreal
Sou então a saudade de quando era eu, apenas Luz
Correndo livre pelo espaço sideral...
Dança sublime nesta metamorfose cósmica que sou eu...
saudade de ser estrela... Do Infinito...
Saudade de mim... Eu sou Saudade de Deus!
Nesta pequena luz azul que brilha no infinito quadro do universo
Sou alma recebida em contrição de segredos.
Pequeno Ponto azul... Esfera de meus medos
Tantas águas... Saudade de casa sou Eu...
Planeta Terra... Tantas águas... Vida... infinda beleza
Planeta azul... Tuas águas são lagrimas de Deus.
Chove... Chove amor... Rarefeita gostas de cristais...
Trovão... O Bradar de Emanuel
Aos olhos curiosos que vagueiam no passado dos meus ancestrais...
Ouço ainda Tua voz nos trovões...
Chove tua paz... Água... Energia materializada... Liquida...
Abraço O grande Senhor do Céu... Dançando na Chuva
Água... Simplesmente Deus no planeta azul sendo Vida!
Sou alma cercada por um grande silencio...
saudoso peito que se oprime...
melancólicos olhos que desbravam o céu de noite
Céu ofuscado por tantos faróis...
Sou eu a saudade de outros mundos...
Amando a Terra com fervor...
Não sou Tristeza... Sou apenas saudade
Amando a Terra com Ardor.
Entretanto... Sonho... Fujo de sua densidade
Atravesso suas tantas atmosferas...
Me sento na Lua, e de lá observo Tuas formas e teus mares
Eu não sou Tristeza... Sou apenas Saudade...
Planeta água... Cercado por estrelas... Amada Mãe frondosa e Azul
Da Lua o Firmamento é Maior, O infinito me atrai...
Planeta água... Cercado por estrelas...
Longe de ti ainda sim serei melancolia!
No silencioso quarto
Na agitada rua
Na mais distante estrela
Ou aqui, sentado na Lua
Ainda sim... Serei saudade...
Pois Eu sou a falta que Deus me faz
No balé surreal desta metamorfose cósmica
Eu sou a Solidão...
No contesto do infinito...
Sou o desejo do Criador em Integrar-se a sua Criação!
Acordo na Terra com poeira da Lua nos pés
Acordo e minha alma ainda é cheia de silencio
Abro a janela... O sol Brilha...
Estou viajando no firmamento
Abordo de uma nave azul.
Descubro que não temer as Trevas é ter fé...
Então... Terra... La vou eu...escrevo embaixo de uma arvore
O vento sopra, e folhas chovem sobre mim...
Sorrio...Lá estou eu novamente, na simples natureza encontrando Javé
Luana Thoreserc