Alma Nua

Inexplorada em seu estado virginal
Privacidade conquistada pela liberdade
Nas asas dos sonhos guarda os segredos
Os enigmas indecifráveis, os desejos
Receptáculo dos medos, do impossível

Uma luz tênue, após labaredas intensas
Tempestades de caminhos íngremes
É o espelho que reflete augures da tormenta
A divindade que afaga com sentimentos
Que rabisca as emoções em poesias

Alma Nua se entrega às suaves brisas
Mitiga sua sede nas gotas de orvalho
Cobre-se com estrelas do firmamento
Sem pressa, sem reais compromissos,
Pois seu tempo é sempre pré-definido


Ontem, Hoje, Amanhã.
verita
Enviado por verita em 05/02/2012
Código do texto: T3480941
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