Vida é provação, Morte é redenção

MORTE é REDENÇÃO

VIDA É PROVAÇÃO

Poesia descritiva

Iran Di Valença

Jamais duvidarei da existência

Do Ente Onipotente, Onisciente,

Alem de Onipresente,

Criador do mundo espiritual e físico,

Porem invisível às vistas do ser humano,

Sua melhor e mais requintada obra,

Caracterizada pela perfeição do seu corpo

Que as escrituras sagradas afirmam

Ser criado a semelhança Dele.

Entretanto, ouso duvidar da Gênesis

Molde relatado por seus escribas,

Que a humanidade tenha se originado

Por um casal, que sendo primário,

Subentendo-se como inocente,

E tenha cometido falta tão grave,

Com punição até nos descendentes.

Alem do fato de não terem antepassados

Para assumir seus pecados?

Eis porque, infelizmente não alcançarei

Pela eleva idade que tenho.

Creio que a verdadeira verdade

Da Gênesis ainda está oculta

No Livro da Gênesis a aparecer

Na próxima mutação das espécies.

Por enquanto, volto à condição de leigo

E escrevendo de acordo com minha época.

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Pedimos a proteção de Deus,

Gostaríamos de ao Vosso lado estar,

Mas não queremos o transporte

Por Ele oferecido, para lá chegar.

Contradição não esclarecida

Por teólogos ou religiões,

Por que a Lei de Deus é dual

E só nos oferece duas opções?

Vida e Morte.

A Árvore da Vida produzia

Frutos do Bem e do Mau,

Que se subentende como

Açúcar (bem) e Sal (mau).

Mas a medicina do homem diz:

Sal e açúcar fazem mal a saúde,

Outro modo de viver de contradição,

Então, Deus Pai que nos ajude!

Todos pagam pelo eterno pecado

Seja com a vida ou com a morte,

Cometido por Adão e Eva, filhos de Deus,

E o ato foi o azar da nossa sorte.

Por que o Amor gozou da extensão

Para os filhos do par de então?

Até então não havia o Livre Arbítrio.

Portanto, não foi do Par a opção.

Ao Pai caberia lhe avisar do atrito.

Nossos pais orientam os filhos

Para na sua vivencia não errar,

Contudo o incitam ao Amor

Para suas vidas se propagar.

O Filho de Deus, a vigem Maria gerou,

Ele na terra o Amor pregou.

Mas não disse qual o Amor da opção.

Amor carnal ou o que o gerou?

Então as opções devem ser outras:

Precisa melhor se encontrar a saída:

Porventura é falta de um Reino

Porque o animal não nos deu guarida?

Parece-me, surgir luz no fim do túnel

Porque hoje defendemos a vida animal.

Os consideramos como inocentes,

Sem propensão para o mal.

A humanidade precisa fundar seu Reino,

Para o contrabalançar e viver numa legal:

Se inspirar na Lei de Deus

E amá-Lo como Senhor de sua vida

E só gerar filhos por meio laboratorial

Porque o Amor Carnal tem provocado o mal.

A natureza é dual na sua composição

E nela há o Amor por Amor e o Carnal.

Como o Amor Carnal é o da perdição,

Claro, o Amor por Amor é a certa opção.

Assim, comecemos inverter a situação:

Saudar vida e morte com benção.

A vida é um empréstimo de Deus,

A morte é o ônus da sua liquidação.

Com o empréstimo (vida) de Deus

Compramos os bens da vida material

Que permite viver a bem querer

E pagar com a morte numa legal.

Portanto, é infidelidade a Deus,

Aplaudir e vida e se chorar a morte,

Porque a morte é a redenção

E a vida é o ônus da gozação

Espiritual e material do viver.

A sucessão é a continuidade

De suas aquisições em novas vidas.

Para o espírito se redimir

Deus lhe concebeu a morte

É acolhê-la com prazer e sorrir,

Porque ela se dá para se redimir.

Então, não de deve rejeitá-la

E ficarmos gratos por ela ao vir.

Saudemos a morte como a vida,

Para as bênçãos de Deus fluir

E nos cobrir com o manto sublime

Do Amor por Amor que há de surgir.

Concebe-se que com a morte,

Prestar-se-á contas ao Criador

Uns a acham sua ação maligna

Outros a tratam com risível

E contraem débitos no ruim amor

Mas temem encarar o Credor.

Particularmente, confesso

Anseio ir para o Lar do Pai,

Mas não com feia Morte

Para liquidar minhas contas.

As da vida sofrendo, pago eu,

As do espírito, quero melhor sorte

E apelo para Jesus e a Mãe Maria

Para me abonar para a Morte.

Em 12.12.2011

Iran Di Valencia
Enviado por Iran Di Valencia em 12/12/2011
Reeditado em 23/12/2011
Código do texto: T3384413